Nome: Mithras
Clã: Ventrue
Títulos: Príncipe de Londres
Indicador de atividade: Morto
Data do Abraço: 1258 A.C
Residência do personagem: Europa Inglaterra Londres, Índia e Médio Oriente, Iraque Persa, Europa Inglaterra
Senhor: Desconhecido (Suposições indicam Veddartha)
Natureza: Autocrata
Comportamento: Arquiteto
Geração: 4ª
Abraço: 1258 AC (nascido 1235 AC)
Idade Aparente: meio dos 20
Físico: Força 9, Destreza 7, Vigor 8.
Social: Carisma 8, Manipulação 9, Aparência 7.
Mental: Percepção 9, Inteligência 9, Raciocínio 8.
Talentos: Prontidão 8, Esportes 7, Briga 8, Esquiva 7, Intimidação 7, Intriga 7 Liderança 9, Sedução 6, Sentir Dissimulação 7, Subterfúgio 7.
Perícias: Arqueirismo 9, Farra 4, Condução 4, Etiqueta 6, Caçar 5, Armas de Fogo 4, Armas Brancas 9, Segurança 5, Sobrevivência 5, Furtividade 6.
Conhecimentos: Conhecimento de Área (Ilhas Inglesas 5, Londres 9), Burocracia 8, Segredos da Cidade 8 (Londres), Computação 2, Economia 4, Finanças 1, Investigação 1, Conhecimento dos Membros 7, Direito 3, Lingüísticas 4, Ocultismo 5, Política 6, Ciências 1.
Disciplinas: Dominação 9, Fortitude 6, Potencia 5, Presença 8, Quietus 4.
Antecedentes: Aliados 7, Geração 9, Rebanho 4, Influência 7, Recursos 5, Lacaios 6, Contatos 6, Status 8.
Virtudes: Consciência 3, Auto-Controle 8, Coragem 9.
Moralidade: Humanidade 2
Força de Vontade: 8
Qualidades: Concentração, Sono Leve, Vontade de Ferro.
Defeitos: Excesso de Confiança, Inimizade de Clã (Tremere).
Mithras
Dados sobre o personagem:
Ele foi um soldado no exercito de um rei, mandado as montanhas para lidar com uma rebelião. Os rebeldes foram esmagados por magia, e levou muitos dias e vidas, até que ele pudesse retornar com as cabeças dos lideres - todos exceto um, que havia escapado.
Na noite anterior a que a expedição voltaria, ele recebeu uma visita. Ele tentou gritar, mas estava incapaz de se mover ou falar. Ele podia somente ouvir o estranho.
O estranho, ele logo descobriu, era o líder rebelde que havia escapado. Mas longe de querer vingança, ele ficou impressionado com Mithras e queria lhe fazer uma oferta. Àqueles que morreram lutando eram inferiores, ele disse, dispensáveis em nome de uma causa maior. Mas ele podia dar a Mithras o dom da vida eterna, um lugar de honra num exercito o qual ele jamais havia sonhado. Ou podia mata-lo ali mesmo.
Mithras permaneceu nas colinas por alguns anos ganhando força e aprendendo sobre sua nova vida. Então, com certos companheiros, ele foi para a cidade do rei ao qual ele havia servido antes. Era um pequeno problema convencer ao povo que eles eram deuses, e logo os velhos templos foram destruídos e oferendas de todos os tipos eram dadas aos recém chegados. Séculos se passaram, e impérios nasceram e caíram. A balança do poder mudou de lado, e os companheiros acharam melhor se mudar para uma cidade maior, entre dois grandes rios. Orientada por sua sabedoria, a cidade se tornou a capital de um grande império, mas com o passar dos séculos, outro império nasceu entre os bárbaros do Leste e seus soldados foram batalhar. Mithras ficou impressionado com esses bárbaros.
Seus lideres eram capazes, seus soldados cumpriam ordens sem questionar, como formigas garantindo o sucesso da colônia. Seus exércitos eram quase como coisas vivas. Seus equipamentos também eram interessantes - cada peça era feita para uma função especifica, com grande cuidado e planejamento, e ajudava a manter o exercito unido como um todo, altamente eficiente. Nada poderia impedir que os bárbaros conquistassem o mundo.
Mithras deixou seus companheiros em segredo, e foi com o exercito bárbaro. Sendo ele próprio um soldado, ele sabia o que soldados esperavam de seus deuses, e logo havia imagens de Mithras em todo o acampamento através de todo o Império Romano. Aquele que comandasse os soldados teria o Império, Mithras sabia - e com tal poder entre os mortais ele teria grande respeito entre os de sua espécie.
Ele viajou pelo Império, mudando coisas ao seu gosto. Por causa do sol ser um problema, ele descansaria de dia e acordaria á noite; seus seguidores se indagaram quanto a isso, até que ele lhes disse que durante o dia estava guiando o sol através das nuvens. A ironia o agradou, e os mortais acreditaram em cada palavra.
Por fim, ele chegou a uma ilha pequena e problemática, no fim do mundo. Os soldados foram mandados para lá para conquista-la, mas a luta estava sendo difícil. Mithras encorajou-os e os orientou, e achou o local muito agradável. Havia pouco sol, especialmente nos locais onde a luta estava sendo travada, e ele não tinha rivais que pudessem tomar o controle do Império. Em muitos dos fortes ele tinha templos construídos para seu uso, metade no subterrâneo, longe do sol. Seus seguidores serviram-no com rituais de mortes falsas e renascimentos, e isso muito o agradava. Ele construiria sua força entre esses exércitos e teria sua hora. Os rituais também permitiam-no estar em contato com sua própria natureza, o que era muito importante. Um deus nunca deveria acreditar nas mesmas coisas que seus seguidores.
O Império caiu, mas Mithras permaneceu seguro na fronteira do Norte. Os soldados foram chamados de volta, e ele não os deteve. Ainda não era a hora, ainda havia muita confusão no mundo. Ele afundou na terra e descansou.
As batalhas perturbaram seus sonhos, e uma vez mais ele acordou. Bárbaros do Leste vieram através dos oceanos em navios; eles queimavam e matavam, e fizeram fazendas.
Reis tolos vieram e foram, até que um homem forte fosse capaz de forçar seu governo por quase toda a ilha. Um de seus descendentes fez mais conquistas, e exércitos marcharam para o Norte através da velha fronteira.
Acordando, Mithras rumou para o sul, para um templo que ele havia usado na maior cidade da ilha. A cidade estava diferente, mas ele achou o templo facilmente pela correnteza. Ele teve premonições, e descobriu que o templo estava perdido para sempre. Soldados bárbaros haviam forjado dois novos reinos, tentando reviver as velhas glorias.
Havia outros de sua espécie na cidade também. Quando ele tentou reabrir seu templo, ele teve seus seguidores mortos pelo fogo. Havia somente um tipo de templo agora, e somente um Deus.
Mithras viajou pelo país, nunca ficando muito tempo num local por medo que outros pudessem destruí-lo. Ele tentou tira-los de cena, encorajando nobres mortais a lutarem entre si pelo trono. Um por um, ele seria capaz de dividir seus inimigos e destruí-los.
Quando ele voltasse à cidade, seria para colocar um servo mortal no trono. Nenhum permaneceu com a força ou inclinação para resisti-lo, e visitantes de fora o aclamaram Príncipe. Por um tempo ele governou em paz, e a ilha cresceu rapidamente em poder.
Ele jogou fora as regras dos clérigos de fora, e se tornou seu próprio mestre. Havia outros de sua espécie, como ele logo descobriu, que tinham ambições em serem deuses. Eles eram catedráticos ao invés de soldados, e confiavam em livros, cheios de feitiços.
Eles eram impiedosos, porque fizeram seu caminho rumo ao poder sobre os ferozes Tzimisce e os gentis Salubri. Eles eram organizados também, trocando informações e formando alianças no mundo todo. Os Tremere, como esses ascendentes se chamavam, pareciam intencionados a governar tudo. Seria necessário para-los, destruindo seus seguidores e eles próprios assim como outros haviam feito com ele. Mas os caçadores de bruxas não conseguiram cortar o mal pela raiz.
A Guerra prosseguia, às vezes envolvendo mortais e às vezes completamente desconhecida deles. Havia fogo e pólvora, rebeliões e planos, mas lentamente o rumo da batalha mudou de lado. O crescimento da ciência e da industria cortaram o suporte que os Tremere ganhavam com a superstição. Com um forte circulo de tenentes e manobras políticas astutas, Mithras reinou sobre Londres em todo o auge da era Vitoriana.
As bombas da 2ª Guerra Mundial destruíram muitos refúgios, e levaram muitos Membros à Morte Final. Mithras não tinha sido visto ou ouvido, e alguns acharam que ele estava morto.
Outros clamaram que esse era um golpe para trazer á tona simpatizantes dos Tremere. Na verdade, Mithras entrou em torpor quando seu refúgio foi destruído por bombas alemãs em 1941. Seguidores leais moveram-no para um segundo refúgio, numa cela esquecida, a qual é parte agora das fundações do escritório Central perto da junção da Rua Oxford e a Avenida Tottenham. O prédio era mantido vazio de vários modos, e Mithras recuperava sua força enquanto seus seguidores leais traziam e levavam ordens. Mithras acordou em 1991, mas decidiu deixar que todos pensassem que ele estivesse morto enquanto ele reconhecia o estado atual Britânico.
Contudo, outros souberam que Mithras havia acordado. O despertar do Matusalém alarmou a comunidade Lupina britânica. Sentindo que algo da Wyrm estava acordando, uma poderosa matilha temporária composta de Roedores de Ossos e Fianna rumou para o refúgio de Mithras. Guiados pelo seu senso de sentir a Wyrm, os Lupinos ignoraram os pedidos de Mithras de conversa, e a batalha seguiu através da noite na Rua Oxford.
No final, Somente Mithras sobreviveu, seus lacaios e toda matilha Lupina estavam mortos aos seus pés. O próprio Matusalém havia sofrido sérios ferimentos e ao fim da batalha estava praticamente em torpor. Foi quando o Assamita Antitribu Mounty Coven o achou. Não sabendo quem ele era, mas sentindo poder que emanava dele, Coven saltou sobre seu pescoço e cravou suas presas no pescoço do matusalém, retirando sua vida, seu poder e alma. Contudo algo sobreviveu no corpo de Monty. O seu desejo de reencontrar o seu poder perdido em Londres, a sua personalidade, os seus gostos. É apenas uma questão de tempos antes que Mithras retome definitivamente o controle do corpo de Monty, e que o velho príncipe ande de novo... [ Children of the night ]
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Em vida, Mithras era de estatura mediana com um corpo compacto e levemente musculoso, pele morena para um vampiro, feições bonitas e clássicas, olhos negros e cabelos encaracolados na altura dos ombros. Mithras normalmente vestia um chapéu de cor suave, preferindo o antigo chapéu frígio (Também chamado de chapéu da liberdade. Um chapéu sem bordas, mole e cônico ajustado com conforto ao redor da cabeça e dado aos escravos na antiga Roma durante a libertação. Também foi usado como um símbolo pelos revolucionários franceses e usado posteriormente nos Estados Unidos antes de 1800.). Ele preferia roupas folgadas, que não impediam os movimentos.
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